estrelas

corro

setembro 29, 2012

- Ericeira -
Quietude. Retrato calado de uma euforia. A imensidão dos passos perde-se pelas paredes do corredor. O toque frio da parede não te aproxima de mim. Rude. Corro eternamente e nunca te apanho. Do lado de lá do arco-íris, do lado de lá da vida. Estou do lado de cá, ainda. Quero fugir. Quero apanhar-te. Serei sempre um retrato histérico da incoerência. Perdi-te, para sempre. Quero fugir. Há dias assim: quietos.