cama

novembro 13, 2011

O lençol na janela ondula ao sabor do vento. No ar fica o perfume dos nossos corpos. Sabes que te conheço como a palma da minha mão. Cada linha desenhada é um pedaço da tua alma. Tive-a em mim, presa em promessas eternas que no primeiro suspiro mais forte me fizeram cair. Mil pedaços de espelho feriram-me os pés, permanece a mancha de sangue no lençol na janela. Quero ficar na cama até a dormência passar.

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