não caias sem que eu te possa comer

fevereiro 08, 2010

- Gerês -
Este blogue está suspenso num ramo de uma árvore que eu conheço lá do jardim da minha vida. Ainda não está maduro mas eu não me importo, espero o tempo que precisar até o poder colher. E sentir na minha boca o sabor doce das palavras que dele descasco. Os tempos são outros, o passado já passou por mim e envelheceu-me o espírito, a árvore desflorou outras tantas memórias e enrugou-se nos seus próprios ramos. Oh blogue! És o fruto que sempre quis saborear, esbanjar-te de palavras e sentimentos, subir à arvore e agarrar-te como regalo de todo o meu antes. És meu, sempre. Plantei-te de pequenino, e cresceste numa árvore que não a tua. Prometo que tudo farei para que não apodreças.

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