canibal

fevereiro 21, 2010

- Metro de Lisboa -
E quando menos esperamos ele morde-nos o coração sem piedade, arranca-nos pedaços como estivesse esfomeado. E temos medo, medo de não conseguirmos satisfazer tal fome. Quando o amor é a nu e a cru, tudo se torna transparente e qualquer parte de mim quer sentir, quer tocar, quer amar mais e mais e mais. É canibal, é índio, é selvagem. O espírito eleva-se e reconhece que o futuro é para depois, e o passado foi devolvido para sempre. O nosso amor chegou de mansinho, rói-me a alma e faz de mim uma pessoa maior. É canibal, e eu entrego-me . Hoje e sempre!

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