nada

abril 04, 2011

Hoje é um dia de nada. O sangue que me escorre nas veias não é suficiente para aquecer o corpo dormente prostrado no sofá. Não me sinto. De olhos vidrados num ponto escuro perdido algures no tecto da minha vida, sinto que o fundo é cada vez mais fundo. A montanha-russa é sempre a mesma. Ou histérica, com o mundo nas mãos, ou morta, com o mundo por terra. Hoje é um dia de nada. Nenhum caminho me leva a outro lugar. Um lugar perdido em mim. Nada permanece, tudo se esvai. Nada.

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