lama

janeiro 24, 2012

Eu escrevo sobre os sentimentos imundos onde ninguém gosta de mexer. As vísceras que fedem de dor, desespero. Sem conectores e frases diminutas, escrevo sobre a podridão. A lama onde os corpos dormentes se enterram, sem vontades, sem vigor. Segredos de fel, caminhos que se afloram nos passos pequenos de uma menina que come chocolate, gulosa. Caminhos que se diluem na secura de um deserto. Terra nas mãos, no corpo. E é nessa imundície que me sinto eu. que conheço o mais profundo de mim. Suja.

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